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Bandeiras do arco-íris

Roda de Conversa LGBTQIA+

O grupo terapêutico voltado ao público LGBTQIA+ tem como foco ser um espaço acolhedor para compartilhamento de experiências e vivências. Faça parte deste grupo e venha compartilhar. 

Sobre o Grupo

  • Ofertar um espaço acolhedor;

  • Disponibilizar um espaço para compartilhamento de experiências e vivências;

  • Trabalhar o sentimento de pertencimento;

  • Auxiliar na criação de vínculos;

Percepção que nos Levaram a Criar o Grupo

Uma das grandes demandas que tem surgido no consultório refere-se ao público LGBTQIA+. Percebe-se a necessidade de ofertar um espaço que possa acolher as demandas que possam surgir, oriundas de uma sociedade que impõem um padrão heteronormativo.

 

É importante levantarmos a reflexão que vivemos em uma sociedade no qual é hierarquizado os gêneros e as orientações sexuais, de tal forma que quem assume o todo dessa pirâmide são os heterossexuais e os seus padrões. Os padrões que se afastam desse topo mais são estigmatizados e exilados do convívio em sociedade, sendo muitas vezes sua orientação sexual ou seu gênero anulados socialmente (TOLEDO; PINAFI, 2012).
 

Vale destacar que o preconceito contra os LGBTQIA+ no Brasil historicamente é observado na forma como são tratados. Normalmente de forma pejorativa, reprovando a forma de ser ou existir, sendo tratados como
“abominação; crime contra a natureza; pecado nefando; vício dos bugres; abominável pecado de sodomia; velhacaria; descaração; desvio; doença; viadagem; frescura” (BASTOS; GARCIA; SOUSA, 2017).

"A identificação de um sujeito como gay leva ao apagamento de sentidos que não os relacionados à sua sexualidade, inscrevendo-o e significando-o unicamente a partir dessa sexualidade. Como exemplo, podemos destacar a forma preconceituosa com que os sujeitos gays foram, de maneira recorrente, representados em programas de televisão do Brasil e a maneira negativa com que o espaço criminal, familiar e político encara(va) esses sujeitos, marcando a homofobia como prática que os afeta(va) ao longo da história" (BASTOS; GARCIA; SOUSA, 2017).
 

A sociedade brasileira ainda é bastante homofóbica e isto se reflete no alto número de crimes de ódio contra pessoas LGBT. Em 2013, houve mais de 1.600 casos relatados de violência contra pessoas LGBT, e este número é considerado muito maior, uma vez que muitos casos não são relatados. Esta é uma questão de direitos humanos que precisa ser abordada. Os crimes contra a população LGBT no Brasil têm aumentado nos últimos anos.

Os dados são assustadores e "embora a LGBTfobia seja crime há mais de dois anos no Brasil, a violência contra pessoas LGBTQIA+ continua crescendo. Dados do Anuário do Fórum de Brasileiro de Segurança Pública, divulgado
hoje, mostram crescimento superior a 20% no número de ocorrências. No ano passado, a média foi de 4 crimes de LGBTfobia por dia, considerando casos de lesão corporal (1.169), homicídio (121) e estupro (88) motivados por
intolerância" (GONZALEZ, 2021).

 

"Em 2020, foram assassinadas 175 pessoas transexuais no Brasil. O levantamento foi divulgado (...) pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). O número representa aumento de 29% em relação às 124 mortes registradas em 2019" (MELLO, 2021).
 

A orientação sexual e as identidades de gênero influenciam cada pessoa através dos pensamentos, sentimentos, ações e interações. Sendo assim também influência a nossa saúde mental. Ter uma rede de apoio e segurança emocional são fundamentais para reduzir o risco de estresse, ansiedade e depressão ao se assumir homossexual, bissexual ou assexual, por exemplo.

"Um estudo feito pelo The Trevor Project, maior organização do mundo relacionada à prevenção de suicídio na população LGBT, mostrou que, para um jovem  LGBT, a existência de um adulto próximo que o aceitasse e o acolhesse diminuiria em 40% a chance de uma tentativa de suicídio. Seja qual for a idade, o espaço para a escuta e para o acolhimento não pode ser subestimado como forma de lidar com a angústia e de salvar vidas" (BRANQUINHO, 2019).

Um espaço Acolhedor reduz taxa de suicídio 

"Um estudo feito pelo The Trevor Project, maior organização do mundo relacionada à prevenção de suicídio na população LGBT, mostrou que, para um jovem  LGBT, a existência de um adulto próximo que o aceitasse e o acolhesse diminuiria em 40% a chance de uma tentativa de suicídio. Seja qual for a idade, o espaço para a escuta e para o acolhimento não pode ser subestimado como forma de lidar com a angústia e de salvar vidas" (BRANQUINHO, 2019).

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